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Sertanejo e K-Pop podem entrar no The Town? Roberta Medina, responsável pelo festival, responde

A apresenta??o de Bruno Mars conseguiu de alguma forma colocar o sertanejo em um palco do resultado da lotofácil concurso 1792 de hojeThe Town, festival que encerrou seus cinco dias de programa??o no domingo (10). Nas duas noites em que se apresentou, seu tecladista, John Fossitt, levantou o coro ao tocar "Evidências", de Chit?ozinho e Xororó.

O g1 conversou com Roberta Medina, vice-presidente do evento, para saber se estilos como o sertanejo, podem entrar no line-up das próximas edi??es. Assista ao vídeo acima.

g1 - Estilos mais populares, como o sertanejo, com Luan Santana e Ana Castela, e o K-Pop, de Twice e Blackpink e até mesmo BTS, podem entrar no line-up do festival?

Roberta Medina - Acho que o K-pop tem super a possibilidade, tem muito a ver com a disponibilidade de artistas. é um segmento que está se organizando em termos do que faz de tour o que n?o faz de tour, que tipo de características. Mas sem dúvida nenhuma.

A quest?o do sertanejo até entrou, via Bruno Mars. A gente n?o tem nada contra sertanejo. Absolutamente. é uma quest?o de ir sentindo o público. é um festival mais pop rock, em termos de direcionamento de curadoria. E tudo bem, assim como temos o Villa Mix que é um evento incrível que é de sertanejo e ótimo. O bom é que o público possa ter variedade de oferta e n?o precisa estar tudo no mesmo lugar.

g1 - A gente viu outros estilos que entraram no Rock in Rio, como o funk...

Roberta Medina - O funk é um bom exemplo. O funk foi entrando à medida que foi se massificando e popularizando, entrando em uma linha mais pop. E aí, é um grande trabalho da Anitta puxando essa frente. E hoje temos grandes ícones, nossa Ludmilla arrasando aqui.

Ent?o, é uma quest?o do próprio público. O trap que já está aqui, em S?o Paulo é ainda mais forte. Eu acho muito bacana, quando o Zé Ricardo, nosso diretor artístico, estuda os comportamentos, os gostos, ele diz que o "trap é a forma dos jovens se expressarem, assim como na minha época era o rock". Ent?o, opa, vamos lá.

Por mais que eu n?o conhe?a, n?o entenda, eu n?o preciso gostar. O que a gente quer aqui é que o público goste. E de novo, numa linha mais pop rock, o que n?o impede de um dia a gente dá a louca e trazer novidades.

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