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Inteligência artificial redefine rotina jurídica no Brasil Dino Valor Econ?mico.txt
A ado??o de inteligência artificial para advogado tem ganhado espa?o no Brasil,ênciaartificialredefinerotinajurídicanoBrasilDinoValorEcon?sollarium cassino impactando tanto a prática em escritórios quanto o funcionamento dos tribunais. De acordo com o Conselho Nacional de Justi?a (CNJ), desde 2023 mais de 60% dos tribunais já utilizam algum tipo de ferramenta baseada em IA jurídica, seja para gest?o de processos, classifica??o de peti??es ou análise de dados. Esse movimento segue uma tendência internacional em que a tecnologia assume papel estratégico no setor jurídico. Segundo estudo publicado pelo British Institute of International and Comparative Law (BIICL) em 2023, os principais usos da IA no Direito est?o na pesquisa jurídica, automa??o de documentos, análise preditiva e revis?o contratual. No Brasil, escritórios de advocacia vêm utilizando softwares que agilizam a elabora??o de peti??es e contratos, além de reduzir erros em tarefas repetitivas. Já tribunais como o TJSP e o TJDFT investem em sistemas capazes de classificar automaticamente processos e detectar litispendência. A inteligência artificial para advogado n?o se limita à automa??o burocrática. Ferramentas de análise preditiva, como as já aplicadas em disputas trabalhistas, permitem calcular probabilidades de êxito em processos, auxiliando empresas e profissionais na tomada de decis?o. Para especialistas, esse tipo de recurso n?o substitui a análise jurídica, mas amplia a assertividade em negocia??es e acordos. No setor público, o CNJ tem liderado iniciativas voltadas para IA gratuita para advogados e para a sociedade. Entre elas, o programa Justi?a 4.0 disponibiliza tecnologias em código aberto, como o Sistema de Apresenta??o Remota por Reconhecimento Facial (Saref), e a plataforma +Acordo, do Tribunal de Justi?a do Rio de Janeiro, que sugere propostas conciliatórias com base em jurisprudência consolidada. Casos de uso também se destacam no atendimento ao cidad?o. Chatbots jurídicos baseados em processamento de linguagem natural vêm sendo aplicados para esclarecer dúvidas, realizar triagens e até agendar atendimentos. Essa prática, comum em países como Estados Unidos e Reino Unido, ganha espa?o no Brasil ao oferecer suporte inicial sem custos, aproximando a ideia de uma IA jurídica gratuita acessível ao público. A pesar dos avan?os, especialistas apontam desafios éticos e de seguran?a. Para Keeity Braga Collodel, advogada e pesquisadora do tema, "a inteligência artificial n?o substitui o advogado, mas amplia sua capacidade ao reduzir tarefas repetitivas e permitir foco estratégico". Quest?es como transparência nos algoritmos e prote??o de dados seguem no centro do debate sobre a ado??o da IA no setor jurídico. Outro ponto relevante, aponta o estudo, é a necessidade de adapta??o do perfil profissional. Institui??es de ensino e órg?os de classe já discutem a inclus?o de disciplinas voltadas à tecnologia e inova??o jurídica na forma??o dos novos advogados. Essa mudan?a curricular busca preparar profissionais capazes de aliar conhecimento jurídico tradicional ao uso crítico e responsável de ferramentas tecnológicas. A integra??o da IA jurídica no Brasil aponta para um futuro em que advogados ter?o maior apoio tecnológico em suas rotinas, sem abrir m?o da análise crítica. A expans?o de solu??es, inclusive de IA gratuita para advogados, indica que a tecnologia tende a se consolidar como ferramenta essencial na advocacia, promovendo eficiência e acessibilidade ao sistema de Justi?a.
