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Se for inocente, prove', diz Lula sobre Bolsonaro ao defender presun\u00e7\u00e3o de inoc\u00eancia em julgamento

O presidente Lula (PT) disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve provar a própria inocência no caso da trama golpista,resutado da quina conc 3949 que come?ou a ser julgada nesta ter?a-feira (2) no STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília."Se é inocente, prove que é inocente. Prove que n?o tem nada a ver com isso e está de bom tamanho. O que eu espero é isso, que seja feita a justi?a respeitando o direito da presun??o de inocência de quem está sendo julgado. é só isso o que desejo para mim e para qualquer inimigo meu: apenas o direito à presun??o de inocência para que o Brasil fique sabendo da verdade", disse Lula na tarde desta ter?a ao deixar o velório do jornalista Mino Carta, em S?o Paulo. O presidente Lula durante o velório do jornalista Mino?Carta, em S?o Paulo - Rafaela Araújo/Folhapress

O presidente Lula durante o velório do jornalista Mino?Carta, em S?o Paulo - Rafaela Araújo/Folhapress Leia mais sobre o julgamento de Bolsonaro Moraes dá recados à mídia estrangeira em abertura de julgamento Militares mesclam revolta com resigna??o, mas evitam comentários públicos sobre julgamento Moraes cita presen?a de Fux em todos os depoimentos e busca desestimular pedido de vista Gonet se ausenta de sess?o no STF e é criticado por advogados Defesa de Ramagem alega erro da PGR e pede julgamento sobre trama golpista sem caso 'Abin paralela' Cármen dá bronca em advogado de Ramagem e diz que voto eletr?nico é auditável O conceito de presun??o de inocência diz que toda pessoa acusada de um crime é inocente até que se prove o contrário. Ao defender que Bolsonaro comprove a própria inocência, o petista alegou que "ninguém está julgando ninguém pessoalmente" e que o ex-presidente deve ser julgado com base no que consta no processo. "Tem o processo, tem os autos, tem as dela??es, tem as provas e a pessoa que está sendo acusada tem o direito à presun??o de inocência. Ele [Bolsonaro] pode se defender, como eu n?o pude me defender. E eu n?o reclamei, n?o fiquei chorando, eu fui à luta", afirmou o petista, referindo-se à própria pris?o pelo caso do tríplex em Guarujá, no ambito da opera??o Lava Jato. FolhaJus A newsletter sobre o mundo jurídico exclusiva para assinantes da Folha Carregando... Amigo havia quase 50 anos de Mino Carta, que morreu nesta ter?a-feira, Lula alterou sua agenda do dia para ir ao velório no Cemitério S?o Paulo, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. O petista chegou ao local por volta das 15h, em meio ao primeiro dia do julgamento da trama golpista no STF, e deixou o cemitério cerca de uma hora depois.Lula estava na companhia dos ministros Sid?nio Palmeira (Comunica??o) e Luiz Marinho (Trabalho), do deputado federal Rui Falc?o (PT-SP) e do presidente nacional do PT, Edinho Silva. No local, ele cumprimentou a família de Mino, a quem teceu elogios e disse que teria feito uma cobertura sóbria e verdadeira do julgamento.