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Mistura Paulista: segunda temporada do programa da TV Globo come?a com rolês pela Mooca e pelo Jabaquara

1 de 6 Denise Thomaz Bastos e Luiza Vaz s?o as repórteres do ?acomrolêdo jogo do internacionalMistura Paulista — Foto: Reprodu??o/TV Globo

Com o slogan "Tem muita S?o Paulo para S?o Paulo conhecer", o Mistura Paulista ganha uma segunda temporada, com seis episódios, a partir deste sábado (21).

Apresentado por Denise Thomaz Bastos e Luiza Vaz e exibido apenas para S?o Paulo, o programa visita na estreia dois bairros tradicionais da cidade: Mooca, na Zona Leste, e Jabaquara, na regi?o Sul. A atra??o vai ao ar nas tardes de sábado, após o Jornal Hoje.

“Assim como na primeira temporada, o público pode esperar lugares inusitados e histórias das pessoas que moram naquele local”, conta Denise.

E Luiza faz coro:

“Surpresas, histórias inspiradoras, gente que faz acontecer e ama a cidade, descobertas numa tarde de sábado leve e divertida com a gente pelas ruas da capital. Já pensou em pescar sem sair de S?o Paulo? Ou aprender um esporte novo, que é popular no Jap?o, mas ganhou espa?o de verdade aqui em S?o Paulo? A vontade das pessoas em fazer coisas bacanas, em oferecer o melhor para o bairro em que vivem, para a cidade. é um privilégio poder contar para mais gente”.

2 de 6 Denise Thomaz Bastos e Luiza Vaz s?o as repórteres do Mistura Paulista — Foto: TV Globo

O que esperar da estreia

Logo no primeiro episódio, Denise Thomaz Bastos ganha uma aula do senhor ?ngelo Eduardo Agarelli, um autêntico mooquense e criador do Portal da Mooca.

“Temos hino próprio, bandeira própria (...) Mooca é Mooca, o resto é bairro. A Mooca n?o é um bairro, é principado. Aqui é considerado um principado ou a República da Mooca”, valoriza ?ngelo que, antes mesmo de ter uma certid?o de nascimento, ganhou a carteirinha de sócio do Juventus, clube fundado no local.

Além de visitar o estádio do time, ?ngelo levou Denise para provar o canolli, doce originário da Sicília, na Itália, cujos imigrantes povoaram o bairro e criaram uma verdadeira rota da iguaria por lá. “Se você for na Mooca e n?o comer um canolli, é uma ofensa grave”, avisa Angelo, sobre o doce que, originalmente, era recheado com queijo e depois ganhou recheios dos mais variados sabores.

3 de 6 Senhor ?ngelo Agarelli levou Denise Thomaz para conhecer o estádio do Juventus na Mooca — Foto: Reprodu??o

Ainda na Mooca, Denise conhece o Casar?o do Vinil, com um acervo de mais de 600 mil discos, onde o dono, Jorge Diniz Dias, engenheiro de implos?o, também guarda como relíquia o detonador que colocou fim ao Complexo Prisional do Carandiru. A conversa é boa e abre o apetite da equipe, que segue para um restaurante famoso por fazer a pizza quadrada e de metro na Mooca. Além de ser decorado com mais de 500 itens antigos, o prédio, que carrega muita história, chegou a ser metralhado na Revolta Paulista de 1924, e até os anos 1980, abrigava um colégio de freiras.

Denise também comprova que nem só de imigrantes italianos vive o bairro ao conhecer a Sociedade dos Amigos da Dalmácia (Sada). A regi?o recebeu imigrantes de todo o Leste Europeu, e o ponto de encontro da comunidade croata na Mooca é nesse clube, que promove eventos abertos ao público com comida típica, além de sediar o Dalmácia Futmesa, o torneio de futebol de bot?o.

4 de 6 Ainda na Mooca, Denise conhece o Casar?o do Vinil, com um acervo de mais de 600 mil discos — Foto: Reprodu??o

Outra iniciativa do bairro indicada pelo programa é o Projeto Mooca Solidária, que reúne e distribui doa??es de comidas, alimentos, roupas, brinquedos e até itens hospitalares para a popula??o em situa??o de rua ou de baixa renda. “Na Mooca, descobri a capital do vinil, conheci sabores incríveis e vi muita solidariedade”, comenta Denise.

Da Zona Leste para a Zona Sul de S?o Paulo, Luiza Vaz vai explorar o Jabaquara, onde conhece a primeira academia de escalada do Brasil. No local, praticantes experientes e iniciantes se deparam com paredes gigantes adaptadas para a prática do esporte.

Por lá, quando a fome bate, Luiza conhece a rotisserie que é o point das famílias do Jabaquara aos fins de semana, na hora do almo?o. No local, os irm?os Luis e Eduardo chegam a vender por semana mais de mil quilos de tulipinhas - as asas de frango. A jornalista descobriu que a raz?o do sucesso delas está no tempero oriental que recebem, feito à base de shoyu, gengibre e sal.

5 de 6 Luiza Vaz vai explorar o Jabaquara, onde conhece a primeira academia de escalada do Brasil — Foto: Reprodu??o

Ainda no Jabaquara, Luiza conhece o gueitebol, ou "gatebol", esporte nascido no Jap?o em 1947, cujo único estádio exclusivamente dedicado à pratica dele no mundo fica localizado no bairro.

A tradi??o de caldeir?o de povos e diferentes saberes da capital paulista é ratificada na visita que ela faz ao Centro de Culturas Negras do bairro, que abriga o Sítio da Ressaca, lugar para onde iam passar a noite os negros escravizados que fugiam dos donos antes de descer pra o litoral. No espa?o, ocorrem atividades de vários tipos, todas de gra?a, como oficinas de samba-rock, capoeira, maracatu, dan?a afro, entre outros.

Por lá, Luiza aceitou o desafio de fazer com o professor Nando Sagatiba uma das aulas gratuitas, oferecidas às sextas-feiras, das 19h30 às 21h, antes do baile de samba-rock que acontece no local.

“Logo que a primeira temporada foi ao ar, a gente percebeu que a cidade tem vontade de se ver na beleza, nas surpresas, que tem vontade de conhecer cantinhos ainda n?o conhecidos. A galera curtiu. E é muito legal trazer algo que ofere?a leveza e alegria para as pessoas”, celebra ela, que, junto de Denise, convida: “Vem se se misturar com a gente!”

6 de 6 Luiza conhece a rotisserie que é o point das famílias do Jabaquara aos fim de semana, na hora do almo?o — Foto: Reprodu??o

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