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A cidade vai morrer': It\u00e1lia v\u00ea nascimentos despencarem enquanto restringe cidadania

Percorrendo a estreita rua principal de sua cidade no norte da Itália,valor da quina acumulada Giacomo de Luca aponta para os estabelecimentos comerciais que fecharam: dois supermercados, uma barbearia, restaurantes —todos com as portas fechadas e placas desbotadas.A bela cidade de Fregona, no sopé das montanhas, está se esvaziando, assim como muitas outras, à medida que os italianos têm menos filhos e cada vez mais migram para lugares maiores ou se mudam para o exterior.

Vista de Fregona do gabinete do prefeito - 19.jul.25/BBC Agora, a escola primária local está em risco, e o prefeito está preocupado. "O novo primeiro ano n?o pode acontecer porque há apenas quatro crian?as. Eles querem fechá-lo", diz De Luca. O tamanho mínimo das turmas para obter financiamento é de dez crian?as. "A queda nos nascimentos e na popula??o tem sido muito, muito acentuada." O prefeito calcula que a popula??o de Fregona, a uma hora de carro ao norte de Veneza, diminuiu quase um quinto na última década.Em junho deste ano, houve apenas quatro novos nascimentos, e a maioria dos cerca de 2.700 moradores restantes s?o idosos, como homens bebendo seu prosecco matinal e mulheres enchendo suas sacolas com chicória e tomates no mercado semanal.Para De Luca, o fechamento da turma de recep??o da escola seria um divisor de águas: se as crian?as saírem de Fregona para estudar, ele teme que elas nunca mais queiram voltar. Por isso, ele tem visitado a regi?o, inclusive uma pizzaria próxima, tentando convencer os pais a enviarem seus filhos para a cidade e ajudarem a manter a escola aberta."Estou me oferecendo para buscá-los com um micro-?nibus; oferecemos que as crian?as fiquem na escola até às 18h, tudo pago pela prefeitura", disse o prefeito à rede BBC, com seu senso de urgência evidente. "Estou preocupado. Aos poucos, se as coisas continuarem assim, a cidade vai morrer."