JN em 50 segundos, por William Bonner e Renata Vasconcellos

Estádio do Corinthians recebe partida da liga de futebol americano

A segunda partida da temporada da liga de futebol americano,ele me despreza como virar o jogo a NFL, foi realizada na noite desta sexta-feira (5). O jogo foi no Brasil, no estádio do Corinthians.

A NFL veio em busca da atmosfera do nosso futebol, das arquibancadas que vibram sem parar. A liga mais rica e badalada dos Estados Unidos escolheu o Brasil como parceria estratégica para fazer crescer a base global de f?s. Por isso, pelo segundo ano consecutivo, tem jogo no Brasil.

O duelo desta sexta-feira (5) é entre duas equipes rivais: Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs, e proporciona visitas ilustres. Taylor Swift, ícone da música pop, foi na arena para prestigiar o noivo, Travis Kelce, que defende o Kansas City Chiefs.

Se você torce um pouco o nariz para o futebol americano, n?o compreende muito, fique tranquilo. O Jornal Nacional preparou uma reportagem para mostrar que é fácil aprender e, também, se encantar.

O olhar do pai mudou pelo convívio com a nova gera??o.

“Eu conhecia futebol americano da televis?o, mas achava uma chatice, n?o entendia nada”, conta o advogado Haroldo Dantas.

Só que os dois filhos do Haroldo Dantas escolheram praticar essa modalidade. O paiz?o foi estudar e aí tudo mudou.

“As dinamicas de jogo, as estratégias, as mil e uma jogadas que o futebol americano tem. Quando eu comecei a conhecer tudo isso, eu me apaixonei pelo esporte. Hoje, talvez, eu goste mais do americano do que do nosso”, diz Haroldo Dantas.

1 de 1 Estádio do Corinthians recebe partida da liga de futebol americano — Foto: Jornal Nacional/ Reprodu??o

O campo no futebol americano tem comprimento semelhante e é mais estreito do que o do nosso futebol: s?o 110m por 49m, com faixas pintadas nas extremidades, as endzones. é lá que o ataque das equipes quer chegar. Os jogadores têm quatro tentativas, ou downs, para andar pelo menos 10 jardas, demarcadas com risquinhos no campo. é possível lan?ar a bola ou correr com ela.

Do outro lado, a defesa tenta interromper tudo, interceptando os lan?amentos ou derrubando os rivais, com os tackles. Quem chega na endzone faz os narradores soltarem a voz no momento mais esperado. O touchdown vale seis pontos. A equipe ainda pode conseguir um ponto extra chutando a bola no meio dos postes. Ou dois novos pontos, se repetir a jogada e entrar novamente na endzone.

Os elencos s?o enormes, com 53 jogadores por equipe. Tem um time só para atacar, outro só para defender e um grupo especial, para a??es bem específicas do jogo. Nesse universo, quem mais atrai os holofotes é o atleta que dita os rumos do jogo com a bola oval nas m?os: o quarterback.

E olha a nossa sorte: o melhor da gera??o atual está no Brasil. Patrick Mahomes, quarterback do Kansas City Chiefs, já tem três títulos da liga. A especialidade dele é produzir lances que deixam a gente de queixo caído, lan?ando bolas com precis?o mesmo sob enorme press?o dos rivais. Mahomes explica que a fun??o dele é como a de um camisa 10 do nosso futebol, distribuindo a bola, controlando as a??es ofensivas e com a responsabilidade de definir os jogos.

A miss?o de parar um jogador assim é sempre complexa. Melhor ent?o tentar isso em um ambiente estimulante. Os jogadores do Los Angeles Chargers já aprenderam: a torcida, no Brasil, é uma atra??o à parte.

“Já me contaram que a atmosfera é bem barulhenta, que existe muita paix?o pelo jogo. Ent?o, quero ir para o campo e curtir tudo isso”, disse Justin Herbert, quarterback dos Chargers.

A liga esportiva com maior faturamento do mundo está no Brasil pelo segundo ano consecutivo. Uma estratégia para ampliar a base global de f?s. Gente como Haroldo, que deu uma chance ao esporte e acabou como tantos outros: ansioso para agarrar qualquer oportunidade de curtir um bom jogo.

Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs teve transmiss?o ao vivo no Sportv e, de gra?a, na GE TV – nosso novo canal digital. A TV Globo mostrou um compacto do jogo depois de "Conversa com Bial".

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