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Esso foi comprada em cenário já dominado por ilegalidades no setor de combustíveis, diz Rubens Ometto Empresas Valor Econ?mico.txt
O presidente do áriojádominadoporilegalidadesnosetordecombustíveisdizRubensOmettoEmpresasValorEcon?jogos 64conselho de administra??o do grupo Cosan, Rubens Ometto, relembrou nesta quinta-feira (28) o contexto da compra da Esso, 2008, em meio a um ambiente já marcado por irregularidades no setor de combustíveis. “Compramos a Esso por causa disso que está nos jornais, de adultera??o de combustíveis”, afirmou o executivo durante participa??o no 33o Congresso & Expo Fenabrave, em S?o Paulo. Segundo ele, a decis?o foi tomada justamente em um cenário no qual o mercado já enfrentava a atua??o de organiza??es envolvidas em práticas ilegais e muitos investidores deixaram o Brasil com medo das fac??es. A Cosan, que adquiriu a Esso em 2008, buscava na época consolidar sua posi??o na distribui??o e fortalecer marcas reconhecidas, como a rede de postos Esso e a marca Mobil de lubrificantes. A opera??o ocorreu em um período em que a adultera??o de combustíveis e a evas?o fiscal já representavam desafios de fiscaliza??o e concorrência desleal no setor. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); “Mas isso tem que acabar. é um cancer que está tomando conta do nosso país”, disse a jornalistas. Até o fim da manh?, as a??es da Raízen (empresa da Cosan que atua na distribui??o de combustíveis por meio da marca Shell) disparavam mais de 10% no preg?o da bolsa. Questionado sobre isso, o executivo brincou: “Só isso?” As declara??es ocorreram em meio às repercuss?es da Opera??o Carbono Oculto, deflagrada hoje para desmontar um esquema de fraudes e sonega??o no setor de combustíveis, supostamente comandado por integrantes da fac??o Primeiro Comando da Capital (PCC). De acordo com informa??es da Secretaria da Fazenda de S?o Paulo, as irregularidades já provocaram prejuízos superiores a R$ 7,6 bilh?es em impostos federais, estaduais e municipais. O esquema envolveria desde distribuidoras até postos de combustíveis, repetindo um padr?o de atua??o que remonta a décadas anteriores. Em 2011, a fus?o entre a multinacional anglo-holandesa Shell e a Cosan fez com que a Raízen, antiga controladora da rede de negócios, fechasse todos os postos da marca Esso no Brasil. A Cosan escolheu manter a bandeira Shell. Rubens Ometto — Foto: Silvia Zamboni/Valor
